Liberdade financeira poderá possibilitar-nos a escolha do
Trabalho por prazer e sentido.
Aqui entro em um campo que tenho pouco
domínio, mas atrevo-me a escrever algo como exercício de autorreflexão.
Creio que por ter chegado aos 40, hoje
fala-se popularmente em andropausa, à idade da crise de Sísifo, bate-me uma profunda insatisfação com a vida.
Muitas vezes vêm à memória os esforços empreendidos
durante a vida, mas que em nada resultaram.
Em
2013, talvez como uma última tentativa de empreendimento adequado às minhas
características pessoais, venho trabalhando em educação financeira, inspirado
em vários depoimentos de investidores que trabalharam na acumulação de
patrimônio e sua rentabilização com a adequada gestão de risco.
Até aqui, 2015, tem valido a pena,
considerando meus aportes de assalariado, e algumas perdas homéricas na
tentativa de dar a grande tacada. Incrivelmente não desisti.
Tirei o pé, olhei outras alternativas de
investimento, e estou seguindo.
Tudo para sair de um outro símbolo mais
moderno: a corrida dos ratos.
Quantas vezes, indo trabalhar, um dia
sensacional, e eu, bem como muitos, trancados em quatro paredes, junto a
pessoas que toleramos para podermos encerrar o ano bem em enfadonhas festas
natalinas.
Invejo quem realmente gosta deste trabalho,
das pessoas com quem convive e das festas de final de ano. Conta-se nos dedos
de uma mão essas pessoas.
A realização depende muito, é claro, das
expectativas e desejos de cada um.
Já li relato de pessoas muito bem
empregadas, ganhando na casa dos 10.000,00 que detestam o seu trabalho,
enquanto outros, um carteiro por exemplo,
que ganha lá seus 1.500,00 + vale alimentação, sente-se realizado na
conclusão de seu trabalho que enxerga como missão. Mesmo assim, podem dizer que
esse último é um iludido ou conformado com a situação e resignou-se à corrida
dos ratos. Não sei. Mas todos temos de maneira inata em perceber o quanto cada
pessoa está integrada e coerente ao estilo de vida que leva.
Se não fosse isso, ricos não se
suicidariam.
Pretendo buscar independência financeira,
estou buscando, mas, que tenha um sentido de trazer qualidade de vida. Receio
estar perdendo esse aspecto. Paro. Reflito. Tiro o pé. Deixo os juros compostos
trabalharem, reduzo a carteira de renda variável e revejo o sentido.
Vamos seguindo.
A riqueza e a liberdade estão na nossa
cabeça, é fato, e há muitos estudos demonstrando isso.
Sucesso a todos e bons investimentos.
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